Assembleia dos servidores de Araucária discute Campanha de Lutas contra pacotaço
A assembleia presencial dos servidores de Araucária que aconteceu nesta quinta-feira (28), foi mais uma etapa das discussões e da elaboração de ações de mobilização contra a retirada de direitos. Além disso, já houveram espaços por setores e categoriais, as visitas nos locais de trabalho não param e os materiais impressos e virtuais estão disponíveis para os servidores entenderem melhor o pacotaço que vem por aí.
Nos informes a direção do SIFAR apresentou a ideia de uma nova sede para o sindicato e a campanha de sindicalização. Além disso, a campanha contra o assédio moral foi reforçada, com o início do acompanhamento de estágio de estudantes de psicologia que irão fazer acolhimento de servidores nas quintas-feiras das 9h às 11h. Da política nacional, foi discutido que há uma campanha Fora Bolsonaro: Em defesa da democracia e por eleições livres, que terá manifestação em 11 de agosto e o SIFAR participará e convida a categoria para aderir.
Já na discussão das propostas da FIA para a carreira e previdência, os servidores foram alertados sobre o congelamento da carreira, devido ao alto nível de exigência de cursos a cada dois anos e a dependência de avaliações subjetivas da chefia e dos usuários para a que o servidor consiga fazer a progressão. Além disso, os entraves colocados para a apresentação de pós-graduação como avanço por titulação. Soma-se a isso, a adoção do servidor bombril, que descaracteriza as profissões incluindo em novas nomenclaturas e tornando seus cargos genéricos, como promotores de saúde ou promotores de desenvolvimento social. Na previdência as alterações também são muito ruins, como o aumento da idade de aposentadoria, sete anos para mulheres e cinco para homens, além da taxação de aposentados. Para discutir esses pontos foram produzidos um jornal mural e um informativo do SIFAR.
Veja as ações encaminhadas
As ações que foram encaminhadas passaram pela entrega de um abaixo assinado; fotos nos locais de trabalho com cartaz mostrando que não aceitaremos o pacotaço, além de frases para serem elaboradas pelos servidores, como “sou psicóloga e não abro mão, promotor de saúde é enrolação”, “não à terceirização do obras”; adesivo para os servidores usarem durante a jornada de trabalho; ofícios remetidos aos conselhos profissionais alertando sobre os perigos dos cargos largos; produzir uma Live debate dos ataques; reunião com a prefeitura; entre outros.
Agora é hora de se informar, conhecer os ataques que querem fazer em nossa carreira e aposentadoria, conversar com os colegas de trabalho para preparar uma mobilização contra qualquer retirada de direitos que a prefeitura tente fazer!