Desvendando o pacotaço: Nós dizemos não à terceirização!

A última quarta-feira (25), foi mais um dia de mostrar os problemas do pacotaço, o tema da discussão foi a terceirização.

A Prefeitura nas reuniões, e a Fundação Instituto Administração (FIA) nos Projetos de Lei, buscam defender a terceirização ao máximo, abrindo brechas para contratações mais precárias. Historicamente, quando processos de terceirização são iniciados, os governos tendem a terceirizar cada vez mais, por isso, é crucial cortar o mal pela raiz!

Veja 3 motivos para ser contra à terceirização:

Contratos precários:

Quando afirmamos que a terceirização é sinônimo de precarização, é justamente porque os trabalhadores terceirizados são contratados por salários mais baixos e com quase nenhum direito trabalhista.

Além disso, a terceirização dificulta com que os servidores estatutários lutem pelos seus direitos já que reduz o número de trabalhadores e iguala os salários sempre para baixo. A terceirização também enfraquece o Fundo de Previdência do município já que estes trabalhadores contribuem para o INSS.

Falta de profissionais qualificados:

Sem vínculo com os locais de trabalho e com remunerações baixas, os profissionais não incentivo para se qualificar e, os que possuem qualificação não irão permanecer neste ambiente de trabalho justamente porque são desvalorizados. Isso significa que os serviços terceirizados terão necessariamente uma qualidade pior e nunca serão prioridade.

A alta rotatividade de trabalhadores também costuma sobrecarregar aqueles que ficam, ou seja, os servidores concursados.

Economia acima da qualidade:

Você já parou para se perguntar porque a Prefeitura fala tanto em economia? Araucária é um município com dinheiro em caixa, que gasta menos com os servidores do que é permitido e, mesmo assim, a economia é o principal argumento da gestão por trás da terceirização.

O curioso é que não existe nenhuma contrapartida dessa suposta economia. É simplesmente mais dinheiro em caixa para a Prefeitura gastar como bem entender, como em notícia recente do jornal TV Campo Largo que levantou os gastos de mais de R$ 2 milhões de Hissam com luzes natalinas. Esse tipo de gasto gera visibilidade política e enquanto isso a população lida com a saúde precária da cidade.

O dinheiro arrecadado pelo município deveria ser gasto com a população, ou seja, com saúde, educação, cultura, assistência social, com os serviços públicos. Com a terceirização espera-se fazer justamente ao contrário, colocar uma suposta “economia” acima da qualidade.

 

RECEBA NOSSO INFORMATIVO


    Acompanhe nossas redes sociais