Sindicatos buscam continuidade das negociações prometidas por Hissam

Há semanas o SIFAR e o SISMMAR tenta marcar uma reunião com o prefeito para continuar com as negociações da data-base que foram suspensas e deveriam retomar no dia 06 de outubro, mas que foi desmarcada na semana passada sem nova data prevista. Sem resposta, hoje (02) foi protocolado na Prefeitura Municipal o ofício 152/2017 solicitando ao prefeito, Hissam o agendamento de uma reunião conforme foi acordado na negociação do dia 14 de junho.

Até o momento houve três reuniões com o prefeito em 2017, a primeira foi em abril e as diretorias apenas apresentaram as pautas de reivindicação dos sindicatos. Em maio, na segunda reunião, a administração apresentou os dados financeiros e os valores da dívida da prefeitura com os servidores (promoções e progressões), entretanto nenhum ponto da pauta foi atendido, apenas firmado compromisso de criar uma comissão entre a prefeitura e os sindicatos para debater a possibilidade do pagamento do plano de carreira, mas até agora nada foi organizado.

Na última reunião, que aconteceu em JUNHO, o governo concedeu o reajuste da inflação e ficou de responder em 10 dias sobre o retroativo do vale, que foi negado. Sobre o reajuste automático do vale alimentação até hoje não houve resposta, assim como os dados das possibilidades de pagamento das promoções e progressões para os servidores que irão se aposentar e a proposta de pagamento dos retroativos. Também ainda não foi cumprida a promessa de participação dos membros do SIFAR e do SISMMAR na comissão que estuda a mudança do PCCV.

Com o fechamento do 2º quadrimestre, apresentado pela prefeitura, houve um notável aumento na arrecadação, em contrapartida ao aumento das taxas de lixo, água, luz, etc. pesando ainda mais no bolso dos trabalhadores de Araucária. O custo da folha de pagamento dos servidores municipais foi reduzido e a perspectiva é que se reduza ainda mais no próximo período.

Mesmo com a diminuição do índice de gasto com pessoal, os servidores se preocupam com novos cortes nos direitos. A retirada de direitos do PCCV é uma ameaça do governo que podem vir a qualquer momento, por isso os sindicatos exigem a retomada das negociações para debater esses e outros temas como o pagamento das promoções e progressões, aumento do vale alimentação, reposição dos 7% perdidos em 2016 e abertura de concurso público para melhorar o acesso da população à saúde, educação e outras políticas públicas.

QUEREMOS NOVA NEGOCIAÇÃO E NENHUM DIREITO A MENOS!

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