Educadoras Infantis retomam discussão em defesa da hora atividade e do reconhecimento!
As educadoras infantis estão cansadas do descaso da Prefeitura. A hora-atividade é um direito e deve ser implantada nos CMEIs da cidade o quanto antes. A assembleia realizada na noite desta quinta-feira (28) mostrou que, se for preciso, as trabalhadoras da educação vão cruzar os braços novamente e farão atos e mobilizações demostrando firmeza em continuar lutando!
A assembleia encaminhou ações de mobilização para dar continuidade à reivindicação da hora-atividade para a categoria. Apesar de termos conquistado a aprovação do projeto de lei na Câmara, um mecanismo jurídico fez com que o direito não virasse realidade nos locais de trabalho.
Desde então, em cada CMEI, a orientação sobre o planejamento das atividades com as crianças acontece de forma desigual e sem nenhuma organização coletiva por parte da gestão. Há muitas indagações nos locais de trabalho, tanto das educadoras como de suas coordenações.
Para reverter esse quadro, as educadoras estão novamente organizadas. A direção do SIFAR junto com a categoria propuseram várias ações para chamar a atenção das mães e pais das crianças para unir forças com a comunidade e cobrar uma solução por parte da Prefeitura. Assim como informar toda a comunidade da importância do seu trabalho dentro dos CMEIs.
Mensagem contraditória
Ao mesmo tempo em que a Prefeitura proíbe a hora-atividade para as educadoras de Araucária, exige a participação das trabalhadoras nos cursos oferecidos pela gestão. Ou seja, se não há hora-atividade no município, como as profissionais poderão sair do local de trabalho e garantir participação nos cursos sem colocar as crianças em risco?
O descaso com a categoria é tanto que já houve indicação para fazer o preenchimento do livro de presença no horário do “soninho” das crianças e também de levar o documento para preencher em casa. Isso não é um absurdo!?
É proibido retirar esse documento da unidade e as chefias que exigem isso das educadoras estão quebrando as regras! Não podemos aceitar isso!