Trabalhadores estão em luta em defesa da vida, dos direitos e dos empregos

Esta sexta-feira (7) É DIA DE LUTA EM DEFESA DA VIDA, DOS DIREITOS, DOS EMPREGOS E DOS SALÁRIOS! As manifestações têm como objetivo enfrentar os ataques dos patrões e do governo contra o conjunto da classe trabalhadora.

 

O mundo enfrenta uma crise econômica e, juntamente com ela, nosso país também atravessa uma crise sanitária muito em razão da política de extermínio dos trabalhadores adotada pelo governo federal e seus aliados nos estados e municípios.

 

Neste cenário, os patrões se aproveitam da pandemia, que até o momento já matou quase 100 mil pessoas, para reorganizar a produção e ampliar os lucros das empresas com demissões em massa, corte de salários e desrespeito aos direitos.

 

O exemplo mais próximo e atual é o caso das mais de 700 demissões na Renault, na fábrica de São José dos Pinhais. A categoria está em greve desde o dia 22 de julho contra as demissões dos trabalhadores, o congelamento dos salários por dois anos e o anúncio feito pela montadora de mais 1.050 demissões num futuro próximo.

 

Outro exemplo é o da Usiminas, que já realizou demissões em massa, mas ainda quer demitir mais de mil trabalhadores nas plantas de Cubatão e Ipatinga. Além disso, a Usina impõe recontratações fraudulentas com salários que se aproximam ao salário mínimo.

 

E, num passado bem recente para Araucária, do qual não nos esqueceremos, a Fafen-PR fechou as portas, demitindo direta e indiretamente mais de mil trabalhadores, repassando a conta da crise para a categoria, colocando a população da cidade em risco com o vazamento de amônia e desrespeitando inúmeros direitos duramente conquistados.

 

E não se engane, os sacrifícios não os mesmos para todos. Ricos estão cada vez mais ricos. De acordo com um estudo realizado pela ONG Oxfam, ricos ficaram ainda mais ricos durante a pandemia de Coronavírus. O patrimônio dos bilionários brasileiros aumentou cerca de R$ 177 bilhões. Segundo o estudo, entre março e julho deste ano, o patrimônio de 42 bilionários do Brasil passou de R$ 629 bilhões para R$ 839,4 bilhões.

 

O mesmo estudo constata que mais de 50 milhões de pessoas na América Latina ficarão abaixo da linha da pobreza durante a pandemia. Isso significa não ter o mínimo para sobreviver.

 

O que precisa ficar claro é que a conta da crise não é dos trabalhadores! E quem deve pagá-la são aqueles que geraram essa situação: empresários e bancos. E não há outro caminho que não seja a luta do conjunto da nossa classe. Juntos somos mais fortes!

 

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