Terça (13) é dia de lutar contra as privatizações e o marco temporal
A mobilização contra o governo corrupto e genocida de Bolsonaro, em defesa da vida e dos direitos da classe trabalhadora continua e terá novos atos nesta terça-feira (13). Esse será o quarto dia nacional de mobilização pelo Fora Bolsonaro em menos de dois meses e terá como foco a luta contra a privatização dos Correios e da Eletrobrás e contra o marco temporal que pode inviabilizar a demarcação de terras indígenas.
Em Curitiba, o ato começa às 18h, com concentração na Praça Santos Andrade. Participe e lembre-se das recomendações sanitárias para evitar o contágio pelo coronavírus: use máscara PFF2 ou N95, tenha álcool gel em mãos e mantenha distanciamento durante todo o ato! As organizações envolvidas na organização do ato também vão distribuir máscaras e álcool gel para ajudar a garantir as medidas sanitárias.
Contra a privatização e em defesa dos povos indígenas
Bolsonaro e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), querem aprovar a privatização dos Correios ainda no mês de julho. A proposta do governo é vender 100% da estatal até dezembro deste ano, o que significa entregar uma empresa pública que atende a população trabalhadora para grupos privados que só têm como objetivo o lucro.
Junto com a luta contra as privatizações, a mobilização do dia 13 de julho também vai fortalecer a pressão contra a aprovação do Projeto de Lei 490/2007 que cria um marco temporal que dificulta o reconhecimento de terras indígenas. A proposta prevê que só poderão ser consideradas terras indígenas aquelas que já estavam em posse dos povos na data da promulgação da Constituição de 1988. Trata-se de um ataque sem precedentes aos direitos dos povos originários que já foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados e segue agora para votação no plenário.
Avançar na mobilização rumo à greve geral
Cerca de 800 mil pessoas participaram dos últimos atos realizados no dia 3 de julho, em mais de 300 cidades no Brasil. Em Curitiba, a manifestação reuniu cerca de 15 mil trabalhadores e estudantes. Os atos crescem e mostram a urgência da luta em defesa da vida e pela retirada imediata de Bolsonaro, Mourão e os militares do poder.
São mais de 530 mil mortos pela Covid-19 no Brasil, mais de 40 milhões de desempregados e mais de 60 milhões na miséria. O arrocho salarial e a carestia aumentam, enquanto o Capital se aproveita da tragédia para aprofundar a exploração contra a classe trabalhadora.
A luta contra o governo corrupto e genocida de Bolsonaro não pode esperar até 2022, nem será resolvido só com as falas dos parlamentares na CPI. Só colocaremos esse governo genocida para fora com o fortalecimento das manifestações nos locais de trabalho, rumo à construção de uma grande greve geral que pare a produção e a circulação de mercadorias e derrube o lucro dos patrões.
O dia 13 de julho faz parte de um calendário nacional de luta unificada. Vamos, juntos, fortalecer a mobilização, preparar os próximos atos do dia 24 de julho, e avançar rumo à construção da greve geral!