8M: relembrar e celebrar a luta da mulher trabalhadora junto à comunidade

Para a mídia e o comércio em geral, o 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, é mais uma data para gastar com presentes e flores. Porém, para nós, o 8 de março é muito mais do que isso: é dia de relembrar e continuar a luta da mulher trabalhadora.

Por isso, o SIFAR estará presente nas atividades que o Comitê de Solidariedade Siomara Rodrigues irá realizar na Comunidade Arco Íris. Convidamos todos os servidores e servidoras a celebrar e relembrar a importância do 8 de março junto à comunidade. Para que mais pessoas possam participar, o evento acontece no domingo, dia 6 de março, a partir das 14h, na Rua Sonia Bodziak, 366 – Capela Velha. Veja a programação completa abaixo:

>> Rodas de conversa: 8M e a mulher trabalhadora, cotidiano e comunidade, violência doméstica;

>> Apresentações artísticas: batalha de rap e apresentações de SLAM;

>> Ciranda para as crianças: o cuidado com as crianças para que as mulheres mães possam aproveitar a programação do Dia da Mulher Trabalhadora é essencial. Por isso, as crianças terão um espaço de cuidado garantido.

Além disso, para quem puder, o Comitê de Solidariedade está arrecadando alimentos e produtos de higiene. Você pode contribuir levando no dia do evento e entregando para um dos responsáveis ou para a direção do SIFAR.

Não queremos presentes, queremos melhores condições de vida!

Você sabia que em Araucária 74% do serviço público é composto por mulheres? Grande parte delas possuem salários abaixo do que é necessário para sobreviver. E no Brasil, as mulheres ganham em média 22% a menos do que os homens, segundo o DIEESE, além de trabalhar mais horas todos os dias devido ao trabalho doméstico e o cuidado com a família.

Essa realidade mostra a responsabilidade que as mulheres assumiram nos lares com base no sustento das famílias e mostra também a necessidade de seguirmos lutando por melhores condições de vida, contra o machismo, o racismo e a opressão das trabalhadoras e dos trabalhadores. Em Araucária, grande parte das servidoras estiveram na luta pelo reajuste salarial, sendo o maior número dos presentes na greve. A força dessas mulheres deve ser lembrada hoje e sempre.

E agora, mais do que nunca, é necessário nos aproximarmos da comunidade e mostrar em todos os espaços que nossas pautas são justas. Com salários baixos e com o sucateamento do serviço público não são apenas os servidores e servidoras que sofrem, mas todas as trabalhadoras e trabalhadores que dependem do serviço público.

Por isso, nesse dia 8 de março, temos que retomar às origens da luta da mulher, que ontem e hoje, seguem mostrando como a luta por direitos é que mantém viva a classe trabalhadora. Seguimos firmes na luta pelo reajuste salarial, pelo aumento do vale alimentação e por condições de trabalho que garantam o atendimento à população.

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