Hissam rompe diálogo, mas trabalhadores continuam na luta

Servidores públicos continuarão mobilizados contra as ameaças de retirada de direitos do PCCV

A Campanha de Lutas de 2018 foi de intensa mobilização para os servidores municipais de Araucária. Reuniões nos locais de trabalho, assembleias e panfletagens para o conjunto da população marcaram o mês de junho e mostraram que os trabalhadores estão firmes na luta por melhores condições de trabalho e por serviços de qualidade.

Durante a campanha eleitoral, Hissam prometeu que manteria o diálogo aberto com os servidores. Mas não é isso que temos visto. O prefeito rompeu com as negociações com os trabalhadores com base em argumentos infundados.

É a Prefeitura que age com desrespeito e a intransigência quando o município tem um aumento de 12% na arrecadação e a prioridade não é investir naqueles que atuam diariamente nos serviços públicos da cidade.

A luta dos servidores contra a retirada de direitos continua. O prefeito já anunciou que pretende mexer no PCCV da categoria e não podemos permitir que isso aconteça. Por isso, o indicativo de greve permanece. Vamos novamente mostrar a nossa capacidade de organização e mobilização. Firmes!

Momentos marcantes da Campanha de Lutas

2 de maio

SIFAR e SISMMAR protocolam ofício que solicita o início das negociações da Pauta de Reivindicações.

21 de maioprimeira reunião de negociação

Prefeitura ameaça plano de carreira e não faz nenhuma indicação de reajuste

4 de junhosegunda reunião de negociação

Mesmo com aumento de 12% na arrecadação, proposta da prefeitura foi reajuste 0%.

5 de junho – segunda assembleia da categoria

Servidores rejeitam reajuste 0% e reafirmam Pauta de Reivindicações.

13 de junho servidores fazem ato nos locais de trabalho e cobram negociação

Prefeito vira as costas para servidores e não aparece. Em documento, Hissam ofende sindicatos e rompe as negociações de forma autoritária e unilateral.

Reajuste de 1,76% e o aumento de R$ 50 no vale-alimentação foram anunciados na imprensa local. A proposta da administração está abaixo da reivindicação dos servidores e mantém a perda de R$ 300 sofrida pelos aposentados com o corte do abono.

14 de junhoterceira assembleia da categoria

Servidores decidem pela continuidade das mobilizações como forma de cobrar que o prefeito Hissam retome as negociações das demais reivindicações dos servidores.

18, 19 e 20 de junho

Sindicatos cobram reabertura das negociações.

21 e 22 de junho

Projetos de reajuste, anunciados por Hissam na imprensa local, são aprovados na Câmara.

28 de junho – Assembleia unificada mantém indicativo de greve.

29 de junho

Sindicatos entregam ofício aos vereadores para que não levem nenhuma proposta de alteração do PCCV sem diálogo com os servidores.

Matéria publicada na edição de julho do Informativo do SIFAR. Clique aqui para ler a versão em PDF!

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