Descaso da gestão municipal com as unidades de saúde ficam evidentes em visitas do SIFAR

A nova diretoria do SIFAR está vendo de perto a situação dos locais de trabalho e a precarização do serviço público imposta pela gestão municipal durante visitas às unidades de saúde no mês de janeiro.

As pautas e demandas levantadas durante as visitas serão acompanhadas nas próximas semanas, buscando garantir melhores condições de trabalho para os servidores, o que favorece também o atendimento à população.

Na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Santa Mônica, por exemplo, as condições de trabalho são insalubres. Salas essenciais para o atendimento à população como a de curativos, avaliação da enfermagem e expurgo não têm sequer janelas. Existe um projeto para ampliação e reforma, que deve ser iniciado em fevereiro. O SIFAR vai acompanhar o andamento da obra por entender a sua importância e urgência para os servidores e para a população.

Já na unidade do Costeira, a estrutura disponível é muito pequena para atender a demanda. Além disso, há poucos funcionários. Embora exista um projeto de ampliação, não há data prevista para iniciar.

A falta de servidores é realidade também nas unidades voltadas para a saúde da família Shangri-la, Tupy, Tietê, Fazendinha e Rio Abaixinho. Em vários desses locais, é preciso trabalhar por dois ou mais para dar conta do serviço e, ainda por cima, há claro desvio de função nessas unidades. Vamos fazer pressão na gestão Municipal para que chamem os servidores aprovados em concurso público, pois a população não pode ficar esperando.

Durante a visita ao Núcleo Integrado de Saúde, também ficou evidente que o Serviço de Orientações às DST/HIV/Aids de Araucária (SOA) atende em um lugar inadequado e muito pequeno para a sua demanda. Neste caso, sequer existe projeto de ampliação ou reforma.

Com problemas encontrados em todas as unidades visitadas até então, fica evidente o descaso da gestão municipal com a saúde pública. Os servidores estão trabalhando sobrecarregados e sem a estrutura mínima necessária para exercer as suas atividades.

A precarização da saúde pública de Araucária é muito conveniente para o governo Hissam, que já mostrou diversas vezes que tem intenção de terceirizar os serviços públicos a qualquer custo. Na ânsia por entregar a saúde para empresas privadas, ele deixa a população de Araucária desassistida. Não vamos cruzar os braços diante de tamanho desmonte. Vamos pressionar o governo Hissam pela melhoria das condições de trabalho em todas as unidades de saúde e em defesa da saúde pública e de qualidade. Firmes!

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