Trabalhadores vão às ruas contra desmonte da educação
Coluna do SIFAR publicada na edição desta quinta-feira (16) do jornal O Popular
O atual governo quer deseducar os trabalhadores e formá-los apenas para atender aos interesses dos grandes empresários. Os cortes não são de hoje, os governos anteriores também empenharam esforços para privatizar a educação pública. Entretanto, a redução massiva nas verbas da educação e a proposta de Reforma da Previdência revelam o ódio de Bolsonaro e sua equipe contra os trabalhadores e os mais pobres.
No final do mês de abril, foi anunciado um corte de 30% nos investimentos das universidades federais do país, com a desculpa de beneficiar financeiramente a educação básica.
Mas isso é mentira! De acordo com os dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento do Governo (Siop), o valor do congelamento em todas as etapas da educação é de mais de R$7 bilhões.
Na educação básica o valor chega a R$ 914 milhões. Esse corte inclui verbas para construção e manutenção de escolas e creches, capacitação de profissionais da educação, merenda escolar e transporte.
É contra aqueles que veem na educação uma forma de transformar a nossa sociedade que o governo Bolsonaro atua.
É por isso que milhares de pessoas foram às ruas por todo o Brasil nessa quarta-feira, dia 15, em defesa da educação pública e contra os cortes arbitrários do governo Bolsonaro. E esse movimento precisa crescer!
A luta em Araucária
Os professores de Araucária cruzaram os braços e se somaram à mobilização em Curitiba. As educadoras infantis do município também se mobilizaram, colocaram faixas nos CMEIs e conversaram com as mães e pais dos alunos sobre a queda de braço que têm enfrentado com a gestão Hissam para que a hora-atividade seja implantada na cidade.
O futuro dos nossos direitos
O próximo passo é a construção da necessária Greve Geral do dia 14 de junho contra a Reforma da Previdência. É preciso começar a conversar com familiares, amigos, com os colegas do trabalho sobre a importância de irmos pra rua para mantermos nossa aposentadoria. Firmes!