O servidor é privilegiado?

Altos salários e pouco trabalho. É assim que o governo tem falado para a população sobre os servidores públicos em todos os âmbitos, municipal, estadual e federal. No discurso de Jair Bolsonaro, os privilégios desses trabalhadores que prestaram concurso, foram nomeados e, hoje, prestam serviços essenciais para os demais trabalhadores precisam ser cortados. E entre esses benefícios está a aposentadoria. Agora, você, servidor municipal de Araucária, concorda com o discurso do presidente?

Quem vivencia o cotidiano do serviço público em Araucária sabe que não há privilégios, mas, sim, trabalho duro, escolhas difíceis, falta de estrutura, sobrecarga e mais uma infinidade de problemas. É por isso que precisamos ter plena certeza de que é necessário cruzar os braços no dia 14 de junho em defesa de um direito que foi duramente conquistado pela classe trabalhadora e que agora é alvo de ataque do governo: a nossa aposentadoria. 

A verdadeira realidade do serviço público

Em nossa cidade, faltam servidores municipais em todas as áreas e a gestão Hissam faz corpo mole para realizar concursos públicos para suprir a demanda. Na prática, isso significa que um servidor trabalha por dois ou três profissionais para dar conta do serviço. Com isso, as estatísticas de adoecimento no serviço público só aumentam.

Também faltam condições de trabalho, equipamentos e estrutura para prestar um serviço com qualidade para o conjunto da população. Nosso fundo de previdência está sempre na mira do ataque da Prefeitura e nada podia ser mais distante de altos salários do que o contracheque dos servidores de Araucária, que amargam perdas há anos sem aumento real.    

Privilégios para quem já os tem

Militares e políticos, banqueiros e grandes empresários. Esses são os grandes privilegiados da nossa sociedade. E, para eles, o atual governo quer manter e ampliar as regalias. Transformar serviços que hoje são públicos e direito daqueles que não podem pagar em serviços privados para que bancos e empresas possam aumentar os lucros. Você vai permitir?

É na luta que conquistamos direitos e é na luta que iremos mantê-los. Por isso, vamos juntos participar da Greve Geral do dia 14 de junho e parar a nossa cidade contra a desumana proposta de Reforma da Previdência de Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e seu governo. Firmes!

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