Descaso da gestão Hissam com a saúde atrasa diagnóstico e tratamento de pacientes
O descaso da gestão Hissam com a saúde vem colocando em risco a vida da população trabalhadora de Araucária. Exames coletados para diagnóstico de doenças graves, como o câncer, ficaram parados por quase 60 dias no Centro de Especialidades Médicas e Odontológicas (CEMO) por causa da enrolação da Prefeitura em renovar contrato com o laboratório.
A situação é grave e foi denunciada pelo SIFAR para o Ministério Público, para a Secretaria Municipal de Saúde e para o conjunto dos vereadores durante audiência pública realizada na Câmara Municipal. A falta de planejamento da gestão na renovação dos contratos coloca em risco a vida de pessoas que aguardam diagnóstico para começar seu tratamento.
Os problemas não param por aí. Faltam pediatras no Pronto-Atendimento Infantil e a UPA Planalto sofre com a sobrecarga de trabalho e com a falta de alimentação para os pacientes que estão aguardando vaga de internamento. Essas duas situações escancaram que a terceirização só piora a qualidade da saúde pública.
Parece que Hissam se importa mais em fazer asfalto ou colocar luzes de LED nas ruas do que em garantir saúde de qualidade para quem precisa. Ao invés de investir no que é prioridade e agilizar a contratação via concurso público, a gestão está fazendo tudo o que está ao seu alcance para piorar o atendimento e terceirizar os serviços de saúde. Com essas medidas, a Prefeitura descumpre o Termo de Ajuste de Conduta assinado junto ao Ministério Público, no qual se comprometeu a contratar médicos e a não terceirizar os serviços de saúde.
Por causa do prefeito, você corre o risco de ser atendido por um médico diferente toda vez que tiver um problema e precisar ir até uma unidade de saúde.
O último golpe de Hissam foi a aprovação de um projeto na Câmara dos Vereadores que dá carta branca para a Prefeitura contratar trabalhadores temporários. A consequência desse tipo de contrato, que tem prazo curto pra acabar e vínculo precário, é a piora na qualidade do atendimento. Isso porque médico fica pouco tempo na unidade, não consegue acompanhar o desenvolvimento dos pacientes ao longo do tempo e recebe pouco ou nenhum incentivo para que se especializar e permanecer nos locais de trabalho.
E agora, qual vai ser a atitude da gestão Hissam para tirar a saúde da UTI? Não deixe que acabem com o seu direito à saúde pública e de qualidade. Junte-se ao SIFAR na luta por mais investimento, condições de trabalho adequadas e contratação via concurso público! Firmes!