Ratinho Jr copia o exemplo de Bolsonaro e quer acabar com a aposentadoria dos servidores
Professores e funcionários na rede estadual de educação entram em greve no dia 2 de dezembro, em resposta ao desmonte que o governador Ratinho Jr tenta impor na aposentadoria dos servidores e na qualidade da educação pública.
O governador Ratinho Júnior quer aprovar com urgência projetos de lei que acabam com a aposentadoria dos servidores estaduais. Ele também planeja acabar com o ensino médio noturno, que garante o direito à educação de centenas de jovens trabalhadores, e quer reduzir a autonomia e o número de professores nas universidades estaduais com a Lei Geral das Universidades (LGU).
Com o ataque à aposentadoria, Ratinho Jr tenta antecipar a retirada de direitos prevista na chamada PEC Paralela, que inclui estados e municípios na Reforma da Previdência. Além de exigir mais tempo de trabalho, a proposta do desgoverno estadual também aumenta o valor da alíquota que é descontada das servidoras e servidores.
Os ataques de Ratinho Jr se somam às iniciativas de outros governantes que buscam retirar direitos dos servidores como forma de enfraquecer a resistência e avançar na privatização dos serviços públicos que são um direito social da população e dever do Estado.
Em Curitiba, o prefeito Rafael Greca acaba de congelar por mais dois anos todos os planos de carreira do funcionalismo municipal, o que significa na prática cinco anos sem qualquer progressão ou crescimento. Além disso, Greca também atacou o direito de livre organização dos trabalhadores, reduzindo o número de diretores liberados nos sindicatos.
A nível nacional, temos a PEC Paralela que foi aprovada no Senado e agora tramita na Câmara dos Deputados. Além desse ataque à aposentadoria, o governo Bolsonaro também apresentou um pacote chamado Mais Brasil para acabar com a garantia de reposição anual da data-base. Uma das propostas autoriza estados e municípios a congelarem por dois anos a carreira dos servidores, além de reduzir em 25% a jornada de trabalho e os salários quando os gastos do orçamento ultrapassarem 95% da receita.
Esses ataques não afetam só os servidores; eles prejudicam a qualidade dos serviços ofertados à população trabalhadora. É por isso que, além de sermos solidários, é preciso somar forças na resistência contra a retirada de direitos e o desmonte dos serviços públicos! Convidamos a população de Araucária a se somar ao SIFAR nessa luta!