Seus direitos chegam até você através dos servidores públicos

O ministro da Economia Paulo Guedes chamou os servidores públicos de “parasitas”, ofendendo as trabalhadoras e trabalhadores que garantem o acesso da população a direitos essenciais, como educação, saúde, assistência social, segurança, moradia e transporte.

A ofensa de Paulo Guedes aos servidores públicos não pode ser compreendida como um deslize ou um erro pontual, pois faz parte de uma estratégia de desmonte do serviço público. Chamam o servidor público de “parasita” ou “privilegiado” para tentar jogar a população contra os servidores e assim facilitar a privatização dos serviços públicos.

O plano do governo Bolsonaro para o serviço público é claro: quer demitir servidores concursados, congelar crescimentos na carreira e reduzir salários com a redução da jornada de trabalho. Além dessas medidas, o governo pretende enviar ao Congresso a chamada Reforma Administrativa, que prevê o fim do direito à estabilidade, a redução dos pisos salariais, extinção de carreiras e a redução de postos de trabalho.

Essas medidas não prejudicam apenas as servidoras e servidores. Elas afetam o acesso dos trabalhadores e da população mais pobre à educação, saúde e demais direitos sociais garantidos na Constituição.

Se engana quem pensa que isso é combater privilégios. As medidas do governo Bolsonaro não atingem quem ganham os maiores salários, como a cúpula do Judiciário, do Ministério Público e das Forças Armadas.

Isso deixa claro que a intenção do governo não é combater privilégios. Atacam os servidores que atendem diretamente a população porque querem privatizar os serviços públicos e abrir um mercado lucrativo para os empresários dos planos de saúde, dos fundos de pensão e da educação privada.

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