SIFAR presta solidariedade aos trabalhadores da Fafen e faz atividade no dia de defesa do Serviço Público e do INSS
Na manhã desta sexta-feira (14), o SIFAR prestou mais uma vez solidariedade aos trabalhadores da Fafen-PR durante o ato na categoria, que já está em greve há 14 dias, contra a demissão de cerca de 1.000 trabalhadores.
A empresa enviou uma carta de demissão aos trabalhadores na manhã desta sexta.
Depois disso, a direção do SIFAR foi à sede do INSS em Araucária para distribuir o material da Intersindical que fala sobre os ataques do governo ao conjunto da classe trabalhadora.
A data de hoje, dia 14 de fevereiro, foi tirada como um dia de defesa do Serviço Público e do INSS.
Um dos tantos alvos do governo é o INSS, que teve várias agências fechadas pelo país. Além disso, há anos os servidores e as servidoras não têm reposição do quadro de funcionários. O sucateamento vem penalizando a população, as filas do INSS chegam a dois milhões de pessoas aguardando a análise dos benefícios, isso sem contar aquelas que já tiveram o benefício negado.
O acesso à seguridade social deveria ser tratado como um direito, mas, não é assim que Bolsonaro pensa. O governo federal tem adotado medidas para acabar com a seguridade, como a Reforma da Previdência, aprovada em 2019, e mais recentemente o Plano Mais Brasil, apresentado no final do ano passado.
Mesmo aplicando todas essas medidas Bolsonaro tenta enganar a população dizendo que precisa aprimorar a estrutura do INSS. Para isso, o presidente e seus comparsas tentam militarizar o instituto. Ao invés de contratar trabalhadores que hoje estão desempregados, Bolsonaro vai contratar militares da reserva, sem nenhuma qualificação, para “suprir” as demandas do INSS.
Hoje, o país tem mais de 12 milhões de desempregados e mais de 40 milhões de trabalhadores sem carteira assinada que precisam do INSS. Ao militarizar o Instituto, Bolsonaro piora o serviço e intimida os trabalhadores. Enquanto isso, os servidores que trabalham no INSS acabam cada vez mais sobrecarregados e adoecidos.
Por isso, é preciso fortalecer essa mobilização e avançar para além de um Dia Nacional de Luta. Para impedir o sucateamento do INSS e a implantação do Plano mais Brasil, é preciso avançar na construção de uma grande greve geral. Precisamos de toda a classe trabalhadora unida e firme na luta!
Com informações do SISMMAC e do SISMUC