Dia do Trabalhador: a vida da classe trabalhadora deve ser prioridade!
Neste 1º de maio, Dia do Trabalhador, é momento de exaltar a importância da luta dos trabalhadores e protestar contra as ações dos governos que colocam em risco a vida da classe trabalhadora. Não há lucro ou economia que se sustente sem os trabalhadores e, por isso, é essencial exigir que a nossa vida seja prioridade.
Patrões e os governos vem a pandemia como uma oportunidade para acabar com os direitos trabalhistas.
Em Araucária, Hissam se uniu a Bolsonaro para defender a reabertura do comércio e a flexibilização das medidas de isolamento. Enquanto isso, milionários aproveitam-se da crise econômica para obrigar trabalhadores que não atuam em serviços essenciais a se arriscarem saindo de casa.
A justificativa, como sempre, é a economia. Mas vale lembrar que a economia do Brasil já estava com problemas muito antes do surto de Coronavírus. As políticas adotadas pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes, não vinham apresentando nenhuma melhoria e baseavam-se apenas em ataques aos direitos trabalhistas.
O auxílio de R$ 600 para trabalhadores informais e desempregados não cobre as perdas impostas com os cortes de programas sociais, com a Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista.
Não há desculpa para este desgoverno que atua contra a vida dos trabalhadores e dos mais pobres. Também não há desculpa para os patrões que aproveitam a pandemia para fazer demissões em massa, ou dos que se aproveitam da fragilidade econômica das famílias para fazer com que trabalhem mais.
Em todo o país, há denúncias de servidores públicos que atuam na linha de frente do combate ao coronavírus e não recebem do Estado os equipamentos de proteção individual necessários para que possam se proteger da Covid-19.
No que se refere à educação pública, os governos que deveriam tomar medidas para salvar vidas estão mais preocupados em implementar o ensino a distância a fim de agradar empresários. Com isso, ampliam ainda mais a desigualdade social, já que o EaD ignora a realidade dos profissionais da Educação, das famílias mais pobres e dos alunos com necessidades especiais.
Além disso, em meio a esse cenário caótico, o governo Bolsonaro vem ajudando os patrões a intensificar as jornadas de trabalho, dando carta branca para as condições de trabalho que adoecem e matam. A Medida Provisória 927 impõe a antecipação dos feriados, a liberação geral do banco de horas como solução para a dispensa dos trabalhadores durante a pandemia, além de suspender fiscalizações na área trabalhista e de segurança.
Portanto, Dia do Trabalhador não é dia de comemoração. É uma data para refletir sobre a necessidade da luta dos trabalhadores por melhores condições de vida e de trabalho, e também para denunciar os crimes cometidos pelos governos e pelos patrões que colocam a economia acima de tudo.
SISMMAR e SIFAR seguem firmes na luta pela vida e por nenhum direito a menos!
A vida da população deve estar acima de qualquer interesse econômico!