Lockdown com responsabilidade dos governos para salvar vidas!
Decretar o fechamento total das atividades não essenciais foi a única forma que diversas cidades e até mesmo países inteiros encontraram para barrar a contaminação pelo coronavírus e salvar vidas. Um exemplo é a China, segunda maior economia do mundo, que praticamente parou durante meses para preservar vidas.
Mas, por que aqui está sendo diferente? Enquanto municípios, estados e o governo federal fogem da responsabilidade de decretar medidas efetivas, mais e mais vidas são perdidas.
No mesmo dia que o Paraná atingiu o triste recorde de número de mortos em 24 horas, o governador decidiu não renovar a validade do decreto que impunha uma quarentena mais restritiva às regiões mais afetadas pela pandemia, incluindo a Região Metropolitana de Curitiba. Flexibilizar atividades nesse momento é assumir responsabilidade por ainda mais mortes!
E Hissam, o que vai fazer? Vai continuar sacrificando vidas de trabalhadores em nome dos lucros? Isso que próprio prefeito e seus secretários já foram contaminados com o vírus – e nem assim a gestão tem capacidade de decretar medidas para conter a pandemia. Só que eles tinham atendimento médico à disposição, o mesmo não acontece com a população, ainda mais agora que a rede de saúde está lotada.
Enquanto isso, os trabalhadores da linha de frente estão sendo sacrificados. Nesta segunda-feira (13/07) o Hospital Municipal de Araucária confirmou o falecimento da técnica de enfermagem Sueli Terezinha de Lima Padilha, de 53 anos, vítima do coronavírus. Será mesmo que os lucros valem mais que a vida de trabalhadores como Sueli e tantos outros que estão na linha de frente no combate à Covid-19?
E a verdade é que os governos não dão as garantias adequadas de sobrevivência para que os trabalhadores e trabalhadoras possam ficar em casa. Muitas pessoas arriscam sua saúde e de sua família, pelo simples fato de que não têm condições para fazer quarentena.
Essa é a luta do SIFAR e de outros sindicatos nesse momento: pela proteção da saúde e da vida dos trabalhadores! Firmes!