Resistir ao governo da morte e da fome
Enquanto o Brasil contabiliza a triste marca de 452 mil mortes por Covid-19, o governo da morte do presidente Jair Bolsonaro comemora a desgraça vivida por milhões de brasileiros que perderam seus entes queridos no último ano.
Cada dia que passa com Bolsonaro e sua equipe no comando do nosso país são mais mortes pelo descaso no combate à pandemia ou pela fome imposta por um governo que prefere proteger o lucro de poucos empresários do que a vida de dezenas de milhões de trabalhadores.
Nos últimos 12 meses, a inflação subiu quase 8% de acordo com Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Isso significa que tudo subiu. Está mais caro cozinhar, comer e morar. Enquanto isso, os salários permanecem defasados, o desemprego aumentou e estamos sem um plano para garantir a sobrevivência dos trabalhadores mais vulneráveis.
Também não há um plano nacional para ampliar e agilizar a vacinação de todos os brasileiros. Para Bolsonaro, só existe o plano de extermínio da população trabalhadora.
Nós precisamos dar um basta no governo da morte e da fome. Um Ato Nacional está sendo convocado para este sábado, dia 29 de maio. Em Curitiba e região metropolitana, muito provavelmente já estaremos em bandeira vermelha. Isso porque as medidas restritivas adotadas pelos governos locais duram menos do que deveriam e acabam sendo insuficientes. Por isso, mais uma vez, estamos enfrentando um colapso dos sistemas de saúde, com taxa máxima de ocupação dos leitos de UTI e fila de espera por novas vagas.
Mas, diante do cenário, é preciso resistir! Os grandes atos que ocorreram durante a pandemia nos EUA, no Chile ou Bolívia ocorreram porque a situação era insustentável e precisava mudar. E estamos diante desse cenário no Brasil. Só unidos e mobilizados conseguiremos dar início a essa necessária mudança.
Por isso, o SIFAR defende que, com todos os cuidados necessários e se o ato for mantido, estejamos presentes no dia 29, às 16h, na Praça Santos Andrade, gritando em alto e bom som: Fora, Bolsonaro! Pelo fim do genocídio da nossa classe, principalmente dos pretos e pobres.
