Basta de perseguição: moção de repúdio ao assédio sofrido pelo servidor Adriano Sant’Ana

Os servidores da saúde pública de Araucária reunidos na assembleia do dia 6 de julho repudiam a perseguição e as transferências injustificadas sofridas pelo servidor Adriano Barbosa de Sant’Ana.

Adriano estava lotado na Divisão de Vigilância em Saúde Ambiental e do Trabalhador (DVISAT) da Secretaria Municipal de Saúde, onde desenvolveu projetos na área de saúde do trabalhador junto a empresas do município, com ações de inspeção, produção de relatórios e desenvolvimento de relações intersetoriais e com outros órgãos estaduais.

Há indícios de perseguição e de prática antissindical na transferência sumária de Adriano para a Secretaria Municipal de Obras (SMOP). Ele era candidato ao Conselho Municipal de Saúde de Araucária (COMUSAR), cobrava o pagamento do retroativo de insalubridade para os servidores do DVISAT e denunciou as condições que causaram seu adoecimento psicológico para o Centro Estadual de Saúde do Trabalho.

Além disso, não haveria lugar melhor para desenvolver um trabalho de prevenção aos riscos e aos agravos à saúde dos servidores da SMOP do que a própria DVISAT, que é responsável pela política de saúde do trabalhador no município de Araucária.

Essa não é a primeira transferência arbitrária sofrida pelo trabalhador, que anteriormente foi transferida da Gestão de Pessoas (SMGP) para a Secretaria Municipal de Saúde.

Outros servidores já procuraram o Sindicato para denunciar essa prática da Prefeitura. Quem já sofreu remoção arbitrária sabe quais são as consequências deste ato de assédio moral para a saúde de quem vê o trabalho desenvolvido ao longo de meses ou anos ser interrompido de forma abrupta e escanteado pela gestão. Além dos efeitos negativos para o servidor, a transferência atrapalhou o direito de livre organização do funcionalismo público de Araucária. Adriano seria indicado pelo SIFAR para participar como delegado na Conferência Municipal de Saúde e para a eleição como conselheiro no COMUSAR devido ao seu conhecimento na área de saúde do trabalhador e isso não foi possível devido à transferência de secretaria.

Os servidores da saúde repudiam a perseguição a Adriano e reafirmam seu compromisso com a luta contra o assédio moral e pela regulamentação das remoções dos servidores. Basta de perseguição!

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