18 de agosto: paralise contra a destruição dos serviços públicos!

18 de agosto é dia paralisação nacional contra a tentativa de destruição dos serviços públicos. Além de somar forças à mobilização contra a Reforma Administrativa de Bolsonaro e Paulo Guedes, esse também será um dia de luta em Araucária contra as reformas propostas pela gestão Hissam e em defesa da recomposição salarial dos servidores.

A mobilização começa com ato às 8h, no Parque Cachoeira. Ajude a organizar a paralisação no seu local de trabalho e participe da manifestação! Às 18h, os servidores de Araucária se unirão ao ato organizado por sindicatos, organizações, centrais e fóruns de servidores em Curitiba, com concentração na Praça Santos Andrade.

A paralisação foi aprovada na assembleia conjunta realizada pelo SIFAR e o SISMMAR no dia 11 de agosto. As servidoras e servidores decidiram unir a campanha pela data-base com a paralisação nacional do dia 18 de agosto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32/2020, chamada pelo governo de Reforma Administrativa.

A PEC 32/2020 recebeu o apelido de “PEC da Rachadinha” porque ataca os concursos públicos, acaba com a estabilidade dos servidores e propõe formas mais precárias de contratação para facilitar a terceirização e retomar a velha prática do apadrinhamento político. A proposta tramita na Comissão Especial da Câmara dos Deputados e precisa ser barrada!

A gestão Hissam parece querer pegar carona nesse grande ataque aos serviços públicos. A Prefeitura quer gastar quase R$ 10 milhões na contratação de uma empresa privada para desenvolver a reforma previdenciária e administrativa do município.

Sobra dinheiro para contratação de uma empresa privada sem licitação, mas a Prefeitura diz não ter dinheiro para recompor salários e corrigir a perda que impôs aos servidores. A perda salarial pode chegar a 14% neste ano, considerando a inflação dos últimos 24 meses e o aumento de 11% para 14% na alíquota do FPMA que a gestão pretende aprovar.

O plano de Hissam para o serviço público de Araucária copia a receita de desvalorização e desmonte imposta por Bolsonaro com os cortes no orçamento e a Reforma Administrativa. Por trás do congelamento salarial, do aumento da contribuição previdenciária e da ameaça de retirar mais direitos dos planos de carreira, está o mesmo desejo privatista de entregar serviços públicos para a iniciativa privada, sem se preocupar com a qualidade do atendimento à população trabalhadora.

É preciso dar um basta aos ataques e fortalecer a luta pela valorização dos serviços públicos já!

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