Prefeitura ignora que sede do CREAS seja inadequada para atendimentos

O SIFAR e os trabalhadores do CREAS solicitaram, em 20 de dezembro, o laudo técnico que fundamentava a estrutura apresentada pela Prefeitura para a nova sede do equipamento. A solicitação se deu porque a adequação do espaço não levou em consideração as normas de sigilo profissional. O pedido foi feito com cópia para os Conselhos profissionais de Psicologia e Assistência Social.

A resposta da Prefeitura, pormeio de um ofício assinado por Janete Lacerda, diz que o espaço é adequado quanto à iluminação, privacidade e ventilação. Resposta esta que surpreende a todos, uma vez que ao iniciar os atendimentos todas as denúncias confirmaram que as salas vazam o som e muito eco é produzido.

Para amenizar o problema algumas soluções acabam deixando o ambiente insalubre, como por exemplo o fechamento do pequeno basculante – já que não existem janelas – o que elimina a troca de ar do ambiente deixando mais abafado. Foram instalados ventiladores, porém estes fazem muito barulho e impedem que a equipe faça seu atendimento, além disso, como estão instalados na parede de drywall, a poluição sonora atinge as únicas duas salas de atendimento, portanto é inviável. Um outro problema relatado é a parede de vidro, que não permite atendimentos sem contato visual, para contornar o problema foi colado papel kraft ao invés da substituição da parede por uma mais adequada ou com insulfilme, como foi indicado que seria feito.

Assim, a SMAS segue demonstrando seu descaso com os trabalhadores da secretaria e precarizando o atendimento da população em vulnerabilidade. Os Conselhos Profissionais, CRESS e CRP, possuem indicativo de fiscalização no local e também devem dar seu parecer sobre as péssimas condições de trabalho do CREAS.

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