Em reunião com o MPT, SIFAR escancara as mentiras da gestão
Em reunião de mediação, realizada nesta terça-feira (15), entre o Ministério Público do Trabalho (MPT), o SIFAR e a Prefeitura, a gestão deixou claro que irá utilizar todos os meios para espalhar mentiras sobre a mobilização dos servidores. Mas nós, não vamos deixar que isso aconteça! O SIFAR combateu as mentiras da gestão e publicizou as verdade sobre as condições de vida dos trabalhadores e sobre a mobilização.
Inclusive, a própria promotoria do MPT reforçou que as demandas trazidas pelos servidores são justas! O sindicato afirmou, mais uma vez, que os servidores e servidoras de luta estão dispostos a repor os dias de greve desde que haja a retirada das faltas e o recuo do desconto dos dias de mobilização. A promotoria ainda aconselhou a Prefeitura a negociar as faltas com os trabalhadores, mas, a gestão Hissam continua irredutível.
Entretanto, com a pressão do SIFAR, a Prefeitura teve de assinar uma ata se comprometendo com a negociação da data-base no dia 15 de março. Fazer isso através de um documento escrito é algo que há tempos a gestão se esquivava. Mas, não vamos nos enganar, sabemos que a administração é autoritária e se nega a negociar, portanto, reafirmamos que nossa mobilização está apenas começando!
Combatemos as mentiras da gestão!
Sabendo que a greve do funcionalismo foi forte, a Prefeitura apelou para mentiras para tentar criminalizar o movimento. A administração alega que houve paralisação da vacinação infantil durante os três dias de greve, algo que não aconteceu! Aliais, durante os dias de greve, havia falta de vacinas nas unidades de saúde. Ou seja, como os servidores podem vacinar a população se não há vacina?
A administração também argumentou que todos os serviços da Prefeitura seriam essenciais, entretanto, não existe nenhuma regulamentação que comprove o argumento. E, pior, se todos os serviços são tão essenciais, por que não há investimento e valorização por parte da Prefeitura?
Todos os argumentos são contraditórios e só provam uma coisa: há anos a gestão vem negligenciando o serviço público. Enquanto a gestão acusou os servidores sem nenhuma prova, as condições de trabalho do funcionalismo mostram que quem lesiona a população de Araucária todos os dias é a administração.
Não à criminalização do movimento!
Com o MPT, o SIFAR exigiu a reposição e o pagamento dos dias de greve, a retirada do processo judicial de ilegalidade do movimento e o fim da multa e do pedido de prisão dos dirigentes sindicais. Entretanto, é importante destacar que a mediação realizada hoje não tem poder resolutivo, mas sim de tentativas de acordo entre as partes, por isso, o SIFAR utiliza deste espaço como um local de denúncia e de publicização da ditadura de Hissam em Araucária. Além disso, o departamento jurídico do sindicato já vem reunindo provas da postura antissindical da gestão.
É importante quebrar as barreiras da intransigência da gestão e para isso é preciso fortalecer nosso movimento. Por isso, o SIFAR convoca todos os representantes por local de trabalho para uma reunião nesta terça-feira (15), às 17h30, no Salão Lima Festas (Rua Paraíba, 48). Vamos debater os rumos do movimento, o retorno aos locais de trabalho e a reunião com o MPT.