Fora Bolsonaro, 11 de agosto nas ruas em defesa dos direitos da classe trabalhadora
No dia 11 de agosto, os trabalhadores e trabalhadoras têm um compromisso com a mobilização nacional da campanha Fora Bolsonaro: Em Defesa da Democracia e Por Eleições Livres, organizada por diversos movimentos sociais e sindicais de todo o Brasil. Na região, o ato será em Curitiba, na Praça Santos Andrade com concentração a partir das 18h30.
Os trabalhadores não podem apenas esperar que as eleições resolvam todos os problemas que enfrentamos no país, é necessário ir às ruas e defender as liberdades democráticas e os direitos da classe trabalhadora que estão sendo destruídos a cada dia mais.
O atual presidente tem ameaçado os direitos democráticos com intimidações sobre um golpe militar. As ameaças têm acontecido desde o início do mandato, entretanto, com a chegada das eleições o discurso de Bolsonaro tem se intensificado. E por isso é necessário ir às ruas para gritar que uma ditadura no país nunca foi e jamais será aceita.
Ditadura nunca mais!
Durante o período de ditadura militar houve uma grande piora nas condições de vida dos trabalhadores. No setor privado, por exemplo, antes da ditadura existia estabilidade no emprego, o que acabou sendo substituído pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), uma forma dos trabalhadores serem demitidos, inclusive sem justa causa. E ainda, a concentração de renda explodiu e a economia nacional ficou em frangalhos no final dos anos 70, respingando durante décadas na piora das condições de vida dos trabalhadores.
A possibilidade de um novo regime ditatorial também buscará retirada de direitos dos trabalhadores com o avanço e aprofundamento de uma série de reformas. Um dos exemplos é o fim da estabilidade do servidor e a precarização completa do serviço público, por exemplo, com o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Administrativa, outro exemplo é a privatização com a cobrança na estrutura pública de saúde e educação.
Soma-se a isso a intenção de fechamento de sindicatos e perseguição aos movimentos sociais, entendidos como inimigos justamente por defenderem os direitos da classe trabalhadora. Parte desta ira já se expressa com as agressões e até assassinato de militantes, é preciso barrar o ascenso desse tipo de postura.
Motivos para ir às ruas não faltam aos trabalhadores. O SIFAR e a Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora estarão nas ruas no dia 11 de agosto para reiterar que não aceitaremos qualquer recuo nas liberdades democráticas e nos colocamos na luta em defesa dos direitos da classe trabalhadora, contra a carestia e por melhores condições de vida e trabalho.