Prefeitura deve 14,65% aos servidores, a mobilização é pelo reajuste e pelo fim do pacotaço!

Maio é o mês de preparação para a data-base, além de ser o mês em que a Prefeitura voltou a se movimentar em relação ao pacotaço, portanto, na próxima quarta-feira (24), os servidores terão uma Assembleia Conjunta importantíssima, na sede do SISMMAR (Avenida Beira Rio, 31) a partir das 18h, para debater o reajuste salarial de 2023 e a mobilização para destruir o pacotaço. O informativo impresso, que aborda os dois temas, está sendo enviado para os locais de trabalho, mas você já pode acessar online para se preparar para assembleia.

Confira mais sobre a dívida da Prefeitura com os servidores

A prefeitura deve aos servidores 7,20% referente às das perdas de 2020 a 2022, contando com a inflação deste ano (2023), a dívida já chega à 11,31%. Além disso, a gestão promoveu uma outra perda salarial, de 3%, ao aumentar a alíquota da previdência em 2021. Isso significa que a dívida total da Prefeitura com os servidores está em 14,65%, um valor altíssimo que fará muita diferença na vida dos servidores. Um educador social com salário base de R$ 2.264,61, por exemplo, teria um reajuste de R$ 330 reais com essa porcentagem, o que faz muita diferença ao pagar as contas.

Ao longo dos anos, tem sido comum que os servidores recebam apenas o que é considerado reajuste da inflação, ou seja, não existe realmente aumento salarial, que chamamos de ganho real, apenas um tipo de reenquadramento econômico. O último ganho real nos salários foi em 2012, ou seja, há 11 anos atrás. A desculpa da administração é de que não há ganho real, mas há plano de carreira, entretanto, os servidores ficaram com as carreiras congeladas por boa parte da gestão Hissam, além de ter a dívida da inflação sempre corroendo uma parte do salário.

Vamos usar o educador social de exemplo, se em 2022 ele recebeu um triênio que representa 10% de aumento, considerando que uma porcentagem foi consumida pela inflação, o ganho deste servidor foi de apenas 2,61%. Ou seja, ao não pagar o que deve a Prefeitura promove perdas salariais irreparáveis.

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