Assembleia pela campanha salarial e para mobilização contra o pacotaço, confira!

Nesta terça-feira (12), os servidores terão assembleia, a partir das 17h, para iniciar a Campanha Salarial de 2024. O encontro também debaterá os próximos passos da mobilização contra o pacotaço e o indicativo de greve, já que o projeto pode chegar à Câmara de Vereadores nas próximas semanas.

Na última sexta-feira, o executivo acelerou a numeração dos projetos de lei, esse movimento sem diálogo com os trabalhadores e com o sindicato, nos mostra que a vontade de Hissam e sua turma é aprovar o pacotaço a qualquer custo e o mais rápido possível. Por isso, agora é o momento em que os servidores precisam ficar atentos e avançar na pressão para que isso não aconteça!

Campanha Salarial, entenda os números

Em relação a campanha salarial, a Prefeitura deve aos servidores 10,49% de perdas acumuladas desde 2020, considerando os 3% que a gestão tirou do salário de cada um com o aumento da alíquota previdenciária. E, ainda é preciso considerar a inflação de junho de 2023, até março de 2024, que totaliza uma dívida de 13,80%. Portanto, ao pensar a pauta de reivindicação e a Campanha Salarial de 2024, é preciso ter em mente estes números.

A explicação completa sobre a dívida da gestão Hissam com os servidores pode ser vista na íntegra no jornal do SIFAR, clique aqui.

O que significa a numeração dos Projetos de Lei do pacotaço?

Este é o último trâmite burocrático interno, ou seja, os Projetos de Lei (PLs) estão prontos para serem enviados para Câmara de Vereadores. Isso significa que o ataque saiu do forno, portanto, nós devemos redobrar nossa atenção e preparar a maior greve que Araucária já viu.

Assim que a câmara receber os PLs, os vereadores podem ler em plenário e darem início aos trâmites internos para votação do pacotaço.

Estes “novos” projetos, que estamos chamando de pacotaço da Prefeitura, são tão ruins quanto a primeira versão escrita pela Fundação Instituto Administração (FIA). Até mesmo dentro da Prefeitura, a Secretaria Municipal de Gestão de Pessoas (SMGP) questionou como seria possível aplicar os projetos na prática. Entretanto, a movimentação rápida da última sexta-feira (8) mostrou, mais uma vez, que o que Hissam quer é aprovar a qualquer custo o pacotaço, e provavelmente o mais rápido possível.

Na Câmara, durante 2023, os parlamentares, incluindo Ben Hur, se comprometeram mais de uma vez a não tramitar este ataque em regime de urgência, e amanhã, terça (12), na sessão plenária, o SIFAR estará presente para cobrar novamente o compromisso.

É importante destacar que as modificações realizadas não foram discutidas com o SIFAR, e nem com os trabalhadores. São mudanças pequenas e tapa buraco para tentar enganar os servidores. Todas as alterações e a conclusão de como os ataques seguem perversos também estão no informativo de janeiro.

Como os projetos podem ser enviados para a câmara a qualquer momento, o tempo para construção da mobilização pode ser curto, por isso, a assembleia desta terça-feira (12) é ainda mais importante. A força dos servidores segurou o pacotaço por três anos e agora vai destruir o ataque, todos na assembleia!

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